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Criatividade

Alguns acreditam que sem uma consistente bagagem científica, que se pode definir com expressões como “descoberta”, “invenção”, “imaginação” “novidade” e “originalidade”.

Na realidade, a criatividade é um desses vocábulos que ainda não aparece em alguns dicionários: deriva-se de criar e, ao mesmo tempo, provém do latim creare que se refere a produzir algo que não existia e consequentemente significa: fazer, engendrar, originar, inventar, conceber.

A existência de um clima efetivo é uma condição imprescindível para desenvolver a criatividade entre dois grupos, isso determina e estabelece determinadas condições ao trabalho dos executivos e obriga estes a dominar não apenas as técnicas para fomentar o trabalho criativo, mas para conhecer o processo através do qual se consegue criatividade.

Com um ambiente rígido, pouco flexível, não se podem alcançar ideias criativas. 

Para conseguir esse clima tão importante, que favoreça a atividade criativa das equipes nas empresas são necessárias, entre outras questões, as seguintes:

  • fomentar e estabelecer uma cultura de responsabilidade compartilhada no cumprimento da missão, visão, bem como dos objetivos e metas da empresa e a contribuição de cada grupo da equipe;
  • estabelecer sistemas que canalizem e propiciem as sugestões dos trabalhadores e facilitem que a informação flua livremente em todas direções, tanto em um nível formal quanto informal;
  • proteger os que geram ideias, não permitir que os aborreçam, ridicularizem e muito menos que outros se apropriem de suas contribuições;
  • romper com o conformismo e o tradicional, lutar contra todo o fácil, bem como o tradicional;
  • estimular os êxitos por menores que sejam, desde que representem uma forma diferente e mais eficaz de fazer algo. Ter ideias novas não é só um problema de inteligência e tempo, mas antes de tudo de vontade;
  • tolere o erro, desde que suas causas não sejam a indiferença, a negligência ou a desonestidade;
  • facilite aos funcionários o estabelecimento de vínculos diretos com os clientes e outros produtores de sua esfera, utilize o benchmarking como uma ferramenta para o aperfeiçoamento sistemático;
  • invista tempo e recursos para preparar o pessoal, a criatividade é algo muito sério para deixá-la espontaneamente.

Tudo o que se tem exposto não garante que as equipes sejam criativas imediatamente, porém, se pelo menos as possibilidades elementares forem dadas, você verá que, em sua atividade diária, estas começarão lentamente a transitar pelo caminho da inovação até conseguir um verdadeiro clima de trabalho criativo.

Em geral, as definições tendem a assinalar que a criatividade consiste em resolver velhos ou novos problemas, mas de uma maneira diferente ao que se tem empregado até o momento. É o processo ou faculdade que permite encontrar relações e soluções novas partindo de informações já conhecidas.

Abrange não apenas a possibilidade de solucionar um problema já conhecido, mas também implica a possibilidade de descobrir um problema ali onde as demais pessoas não são capazes de vê-lo.

O diálogo e a discussão são elementos importantes para fomentar o pensamento criativo. A prática mais produtiva da criatividade em equipe surge dessas duas formas da conversação.

O diálogo cria condições para experimentar a primazia do todo, onde as equipes são a unidade predominante para a decisão e a ação. É útil ter uma razão para falar e aprender, uma situação que crie ímpeto, a necessidade de resolver um problema, o desejo coletivo de criar algo novo ou de estimular novas relações. Sem isso não existirá criatividade individual, muito menos em equipe.

Na discussão, expõem-se diferentes critérios e oferecem-se argumentações e razões para comparar e em seguida optar por um deles ou de alguns que seja uma combinação de outros.

Conforme mencionado, atualmente, a mudança é um imperativo; não se podem resolver os problemas contemporâneos com as soluções estigmatizadas de sempre.

Inclusive, pode-se considerar também como criatividade o ato de identificar problemas, situações a transformar que não foram percebidas até o momento. Às vezes, não vemos determinadas questões e as temos diante. 

Por outro lado, não podemos conceber a criatividade unicamente identificada como questões não vistas, novas, distintas. A criatividade deve ser examinada em consequência com os resultados que produz, sobretudo econômicos, o que atribui à humanidade, o que contribui para um grupo ou empresa.

Há muitas teorias acerca de como surge a criatividade, inclusive não tem faltado quem a atribui a atos regidos por vontades supremas. No entanto, a pesquisa bibliográfica apresenta de forma bastante aceita a existência de quatro fases bem definidas da evolução da criatividade, as quais se podem observar na figura abaixo.

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A primeira etapa é a de preparação, sendo muito importante, pois se identifica o problema em si. Uma boa preparação depende muito do comportamento das demais etapas.

A chave desta fase é o aprovisionamento de informação que se tenha de todas aquelas questões que mais próximas ou distantes tenham a ver com o que se deseja transformar. Os mais experientes coletam todos os dados e depois avaliam aqueles pode ser necessários. Outros rejeitam os dados, porque acreditam que não tem nada a ver com os que nos ocupa. Caso se tenha feito uma boa preparação, isto facilitará notavelmente a próxima etapa, que se conhece como a incubação.

A incubação consiste em que temos pensado tanto no que queremos solucionar, que já o temos integrado totalmente em nosso pensamento. Continuamos pensando no problema sem que intervenha diretamente nossa consciência. Ocorre um certo distanciamento do problema.

Sem dúvida, aqui destacam o conhecimento e as experiências acumuladas na etapa precedente, bem como as demais experiências armazenadas pelo indivíduo, em relação ao tema e geralmente no transcurso de sua vida. 

Como resultado de tanto pensar, conscientemente ou “automaticamente”, aparece uma inspiração solucionadora, que se conhece com o nome de iluminação. Surge como resultado de tanto tempo e esforço destinado a isso. Assim, é muito lamentável quando alguém diz “que sorte tem, como ocorrem novas perspectivas a essa pessoa”. 

Essa etapa se caracteriza por estabelecer inter-relações entre elementos e questões, que antes pareciam totalmente desconexos nas etapas anteriores.

Posteriormente, aparece a última fase que se nomeia verificação e se caracteriza porque se produz a comprovação, retroalimentação de até que ponto a implementação na prática desta ideia transforma o estado real não desejado. Está é a etapa da verdade, pois a prática é o critério valorativo da verdade, já que se situa a solução no contexto, imbricado-a no mesmo. 

É importante para o trabalho criativo que queimar etapas. Caso não se produza uma boa preparação, não existirá uma verdadeira incubação, o qual incidirá que o processo de iluminação não seja efetivo, o qual reportará que o processo de implantação da solução enfrente dificuldades. 

A seguir, expõe-se um conjunto de sugestões que se deve levar em consideração para cultivar a criatividade na equipe:

  • busque todas as fontes de informações possíveis;
  • busque os fatores-chave de um problema e procure isolá-lo;
  • questione todas as suposições estabelecidas com relação ao problema;
  • não se apresse em descartar ideias ortodoxas e obsoletas;
  • negue-se a permitir que os fracassos iniciais o desanimem;
  • cuide-se dos perigos de se apressar muito rápido a uma ideia ou estratégia;
  • receba e analise toda crítica, proveniente tanto de especialistas como de desconhecedores do tema.

Também devemos conhecer as principais barreiras que obstaculizam a criatividade. entre outras, podemos assinalar as seguintes:

  • ideias preestabelecidas quanto ao fenômeno ou ao objeto analisado;
  • incapacidade para renunciar as ideias;
  • escassez de tempo;
  • temos ao ridículo;
  • renúncia a abandonar o esforço realizado;
  • facilidade;
  • segurança;
  • pouca flexibilidade;
  • excessiva e indevida utilização do pensamento vertical ou lógica. 

O trabalho em equipe permite fomentar a criatividade dos componentes da equipe. Dizem que a pergunta que se deve fazer mais vezes por dia uma pessoa altamente criativa é “que passaria se…?”. A base do pensamento criativo é a imaginação. As pessoas mais imaginativas e tendentes à mudança geralmente são mais criativas, que se fazem constantemente e como  uma atitude ante a vida esta pergunta. Não se contentam com uma só alternativa, nada lhes assusta, nada lhes conforma.

Muito se discute, atualmente, se a criatividade é adquirida ou congênita. Muitas teorias defendiam a criatividade como algo divino, exclusivo de quem nascia com esses atributos quase extraterrenos. 

Essa posição é reducionista porque minimiza tudo o que podemos fazer para formar as pessoas, considerando o desenvolvimento desse espírito inovador. Inclusive tudo o que podemos incidir sobre nós mesmos par anos transformar em pessoas criativas. 

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Muito prazer meu nome é Alexandre Witmann sou formado, pós-graduado em marketing e mestrando na área de direção estratégica de marketing.

Comecei minha carreira como designer em 2007, são 14 anos de experiência como autodidata e pesquisador de metodologias como design thinking, business canvas entre outras que utilizam design para solucionar problemas no dia a dia.

Em 2011 iniciei minha jornada como gestor onde coordenei equipes de criação e desenvolvimento, atualmente trabalho na coordenação de marketing e professor de gestão e criatividade.